O ano era 1946. Houve a chegada dos primeiros colonizadores e segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio de sua fundação, aparecem como pioneiros os senhores Evaristo Cavalheri, José Antonio Sanches, José Marim Ruiz, Gustavo Kuester e Jorge Mazzo.
Devido ao aspecto hidrográfico abundante, instalaram-se próximo ao Córrego do Pau D'Alho e para chegar até aqui vinham por Lucélia até Gracianópolis (hoje chamada Tupi Paulista) por caminhos traçados em vários pedaços de matas até as terras onde hoje se encontra nossa cidade, aqui havia rumores de que índios rondavam estas terras. As negociações das primeiras terras foram feitas com a Empresa Sociedade Pastoril e Agrícola Lélio Piza Ltda. de São Paulo e quando concretizadas estas, Evaristo Cavalheri instalou um armazém no local para sua renda em 1947, tendo em mente a criação de um futuro município no local, queria estabelecer um comércio para servir os que logo fossem surgindo. Novos moradores povoaram os bairros Taquara Branca e Nova Marília logo em seguida, e por volta de 1949 surgiu à primeira residência da Vila Pau D'Alho, sendo seu proprietário José Antonio Sanches, que acomodou aproximadamente vinte pessoas que dormiam em tarimbas (camas com estrado de madeira onde a parte constituinte do leito, sobre o qual se repousava, era um forro com palha de arroz) e eventualmente, ajudaram na evolução da colônia.
Antes de morar na colônia, José Antonio Sanches vinha a pé de Gracianópolis para exercer seu trabalho de pedreiro e carpinteiro. Já que era a sua profissão, gastava horas de caminhada entre picadas e mata virgem para chegar aqui. Existia muita madeira naquela época, entre elas Peroba, Ipê, Cedro e também em grande abundância o Pau D'Alho: árvore que hoje representa a cidade. Dentre os animais, existiam cervos, antas, onças-e outros animais.